quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Estranho

Estranho.... nos últimos dias, nas últimas noites vejo a tua imagem, recuperei as ténues lembranças que tenho de ti. Não consigo perceber porquê??? Talvez seja porque tenho visto a morte mais de perto... mas não é a primeira vez, por isso, porque te recordo tantas vezes?
Nunca tinha tido tantas lembranças. Apenas uma questão se mantém ao longo dos anos, em cada lágrima, em cada batalha que venço, ou perco:
Como seria hoje se nao tivesses morrido?
...
Mas porque me recordo tanto de ti, 14 anos depois?
É estranho, mas talvez seja apenas a saudade, e a enorme vontade de que soubesses na mulher que me tornei.
Até um dia.

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

vale mesmo a pena ler

Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve, cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas que trocarmos. Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
aí, os dias vão passar, meses, anos, até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo... Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:
- Quem são aquelas pessoas?
Dizemos que eram amigos e... isso vai doer tanto!
- Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida.
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente.
Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrimas, abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...

Fernando Pessoa

sábado, 6 de janeiro de 2007

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Sugestões...

Cidades com arte



Arte é o tema do site Arte Capital. Críticas, perspectivas e agenda do mundo é muito do que o site dá a conhecer.

Visite as cidades do mundo através de todos os acontecimentos alimentados pela arte, ou fique pela sua cidade e saiba o que fazer neste fim-de-semana.

Saiba o que há para ver e fazer em http://www.artecapital.net/home.php

Um dia vou construir o meu castelo...

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo, e que posso evitar que ela vá à falência.
Se feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e ser o autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um óasis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?? Guardo todas, um dia vou construir um castelo.


Fernando Pessoa