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Não queiras me condenar pelo que ainda não fiz,
pelo poema que não escrevi,
ou pela palavra que não disse.
Ainda estou a pensar...
estou a ensaiar...
Então,
Não queiras me condenar pelo que ainda não cometi.
Se queres mesmo saber, o meu maior erro foi simplesmente gostar de ti.

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Senti a tua mão na minha.
Ouvi qualquer coisa, não entendi.
Mas fui.
Sem saber onde ia.
Simplesmente querendo, sabendo que não podia.
Não podia por ti,
Não podia por mim,
Mas eu ia, fui porque queria.

dar...

Vestígios de um mundo diferente é o que procuramos sem tréguas.

Passas os dias e dizes que me queres, será?

Não é apenas o conforto de um sorriso meu, que o teu olhar toma como perfeito, como a âncora que na tua vida se soltou.

Tenho muitas vezes esta capacidade de confortar as pessoas.... começa a tornar-se suficiente para conseguir esse mundo diferente que sempre queremos.

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«Eu amo a vida, eis a minha verdadeira fraqueza.
Amo-a tanto, que não tenho nenhuma imaginação para o que não for vida»

Albert Camus

a passos curtos

Na espera, encontramos novos rumos que nos fazem perder a noção do tempo.

É então que percebemos que afinal já não esperamos por nada, apenas estamos a viver por outro caminho não imaginado.

Até que um dia voltamos a estar na lista de espera por qualquer coisa, nem que seja o dia de amanhã.

Nesse dia... esperamos ou piscamos o olho a tudo e continuamos por outros rumos.

E eis que a vida vai acontecendo num piscar de olhos e de forma calma sempre que o sorriso os nossos lábios não abandona.

Como se ouve por aí agora «é preciso ter paciência, que a vida é rara».