segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Partilho...

Partilho que ando estupidamente feliz...

Por tudo, e por nada.


Esta partilha terá pouca relevância para os que por aqui passam... mas basta lerem isto para já ficarem com um pouquinho desta minha partilha. eheh
Mais acrescento que há fortes probabilidades de estar ausente, por uns dias, deste cantinho.
Por isso até à volta.
miminhos

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008


Discover Band Aid!


Não gosto particularmente desta altura do ano. Parece que todos se esforçam por mostrar generosidade, felicidade e amor.... O esforço é tanto que chego a sentir a falsidade de tais sentimentos... talvez se sentirem o Natal todo ano não seja preciso fingir tanto num mês.

De qualquer forma fica a musiquita de Natal... esta porque é animada, alegre e pronto até me faz cantarolar eheh



segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Online

Fim-de-semana entre gentes de todo o mundo. Rostos de amizade, partilha de segredos e gostos, risos envergonhados e gargalhadas bem disposta. O pano de fundo: Alentejo encantado por onde cresci, vivi e onde volto sempre. Cheiros da terra, pelo ar sentia-se o aroma do fumo de uma lareira. Adormecer com Monsaraz no horizonte e acordar com ele no alto da pequena colina que quebra a imensidão da planície alentejana.
A imensidão de água, onde parte do Alentejo árido e seco mergulhou, proporcionou o passeio de barco. A chuva rendeu-se à minha vontade de apanhar Sol.... e deixou que este espreitasse, tímido, mas acolhedor. Assim me encontrei sentada no topo do barco Guadiana, a deixar navegar a ausência (momentânea) de pensamentos pelo rio, agora grande lago.

Um fim-de-semana com um único propósito: dar início a mais um pouco de mim, visível em www.cafeportugal.net

PS: Sei que foi com pouca vontade que foste. Agradecer-te-ia de qualquer forma, mas visto esse facto o meu beijinho de OBRIGADO é ainda maior. GMT

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Andava eu a passear pelo mundo dos sorrisos. Pelos sons da banda sonora de Into the Wild. Pelos recantos da minha casinha de bonecas. Pelo desenhar de um futuro... quando finalmente tive tempo para abrir o «blogger». Vinha para aqui debitar mais umas quantas loucuras desta minha estranha existência.... mas às tantas não me apeteceu.... deixo apenas mais um pouquinho do que ando a ler...

Carlos Drummond de Andrade

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.

Quadrilha
(brilhante)

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.


Que pode uma criatura senão,
entre outras criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,amar,
desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

leio...

Não passes o tempo com alguem que não esteja disposto a passá-lo contigo.

O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança.

Converte-te em uma melhor pessoa e assegura-te de saber quem és antes de conhecer mais alguém e esperar que essa pessoa saiba quem és.

Gabriel Garcia Marquéz


Cada pessoa que passa pela nossa vida, passa sozinha, porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa pela nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.

Charles Chaplin



A timidez é uma condição alheia ao coração, uma categoria, uma dimensão que desemboca na solidão.


...Saudade é amar um passado que ainda não passou,
É recusar um presente que nos magoa,
É não ver o futuro que nos convida...

Pablo Neruda



Não temos já nada para dar.
Dentro de ti não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.



Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.

Eugénio de Andrade

sábado, 29 de novembro de 2008

Há dias em que o Inverno é apetitoso

A luz quente da lareira espalha-se pelo ar e mantém na casa uma estranha sensação de conforto.

A objectiva não apanhou nem o vinho nem os ferrero roché, muito menos a musica intensa da chuva a cair, que fizerem companhia num frio fim-de-semana de Dezembro passado no local mais encantado do mundo.... a minha casa... no Alentejo.
Momentos raros que me fazem gostar do Inverno.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

...

De olhos inchadíssimos, o mau humor matinal, e uma chávena de café. Pé ante pé lá desci as escadas e timidamente pus o pé fora de casa. O frio empurrava-me para dentro, de preferência para de baixo dos lençóis. Mas o relógio alertou-me que tinha o tempo suficiente de chegar à minha reunião. No carro um ruído de fundo mantinha-me acordada, percebi depois que era o rádio a tentar trazer-me à realidade. Quando, finalmente entrei na marginal, valeu a pena ter levantado cedo. O frio matinal de um Inverno antecipado, o Sol a brilhar no mar…. foi irresistível. Parei. Sapatos fora e pés na areia e no mar. Ganhei o dia, a semana, o mês... Há qualquer coisa naquele ambiente que me deixa sossegada e em paz comigo mesma.
A sorte bateu-me à porta minutos mais tarde, e um lugar na porta do escritório permitiu que chegasse a horas.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008


O último fim-de-semana revelou-se uma mistura perfeita de trabalho, diversão e partilha.

A repetir brevemente.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

sem título

"porta-te mal". E com esta fecho a porta e processo o momento como o último. Faço-o não porque queira, mas porque me habituei. Quando te fores embora de vez, talvez não doa tanto. Convenço-me que não gosto e assim conduzo, com o sorriso, cada dia da minha vida.
Talvez seja pela forma como te conheci, por sermos de mundos, de certa forma, diferentes, sempre soube que futuro era tempo que não existia entre nós.
Pela primeira vez, em muito tempo, deixei-me levar e tentei destruir a capa de aço que me reveste.
Aconteça o que acontecer agora, já ganhei. Voltei a mim mesma, com vontade de amar outra vez e sofrer se assim tiver que sim.
Há dias perguntaram-me se estava apaixonada. Pois que não o sei. Encontro-me num estrada que o GPS ainda não localiza.
Gosto de ti, mas sei que o contrário nunca acontecerá.... fico-me por aqui. Não quero denunciar mais nada...
Precisei de escrever estas palavras. Soltas. Publiquei e não reli. Provavelmente não fazem sentido, mas serviram de catarse. Escrevo assim, à toa, porque muitas vezes me falta a coragem de dizer nos olhos.
Talvez ande a enganar a mim mesma...
Vou fazer as malas. Amanha os Açores aguardam por mim e vieram a calhar. Nada como muito trabalho para esquecer devaneios.
... Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo...

Eugénio de Andrade

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

mundo ao contrário

Ao clicar "publicar mensagem" vou contar 160 post neste pedacinho da minha vida (virtual). Não é nehum número redondo como 100, 200 ou 1000 mensagens. Não é um ano, ou 10. Mas fazer referência a esses números certos, não seria eu. Eu que gosto do mundo ao contrário.
Gosto de dormir fora de horas.
Gosto da praia no Inverno.
Gosto de gelados em dias de chuva e frio.
Gosto dos 40º ao Sol numa tarde de Verão alentejano.
Gosto de rasgar regras e encontrar-me em segredo.
Gosto de fazer tudo, o que muitas vezes seria condenado.
Por tudo isto, e mais alguma coisa, o post de hoje é número 160, em dois anos e uns meses de blogue.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

e o vício continua...

Não sei se é amor que tens, ou amor que finges,
O que me dás. Dás-mo. Tanto me basta.
Já que o não sou por tempo,
Seja eu jovem por erro.
Pouco os deuses nos dão, e o pouco é falso.
Porém, se o dão, falso que seja, a dádiva
É verdadeira. Aceito,
Cerro olhos: é bastante.
Que mais quero?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

quero e não quero...

Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.

Pablo Neruda

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

um dia

É esta minha capacidade de acreditar nas pessoas, sem porquês e ‘ses’, que me conduz ao caminho da desilusão e deixa que a gravidade puxe para ela o meu sorriso, que se desvanece em segundos. Momentaneamente sinto-me a boiar num qualquer mar desconhecido. Sinto que é enorme e que me leva para longe. Fecho os olhos. Sinto-me a imergir. Neste estado quase longe de mim mesma, interiorizo o que de melhor há em cada pessoa que conheço. Abro os olhos e emerjo. Estou de volta a mim mesma. Venci a batalha com a gravidade e recuperei o meu sorriso. Perdi mais um pouquinho de mim, mas sai mais forte. É bom acreditar nos outros sem porquês e ‘ses’ e vou continuar a fazê-lo. Quando voltar a cair, faço reticências. Um parágrafo e continuo.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

by night

Esta noite trabalho ao som de Ben Harper. Um CD caído na minha caixa de correio permite que esta banda sonora vá acompanhar as longas noites que se aproximam.
Há uma musica que desperta a minha curiosidade... resolvi partilhá-la neste cantinho que alberga os devaneios de um pelicano, no feminino.


sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Friday, I'm in love... sim estou apaixonada pela sexta-feira.
Pelo menos por esta que promete um fim-de-semana cheio daqueles momentos parvos, misturados com conversas mais sérias. Momentos que so se conseguem na companhia dos amigos....Vamos "bairrar" e fazer tudo o que "nos der na real gana"?
BOM FIM DE SEMANA

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

here I go again



Mamma mia, here I go again
my, my, how can I resist you
mamma mia, does it show again
my, my, just how much I’ve missed you
yes, I’ve been broken-hearted
blue since the day we parted
why, why did I ever let you go
mamma mia, even if I say
bye, bye, leave me now or never
mamma mia, it’s a game we play
bye, bye doesn’t mean forever


Fica aqui o trailer do filme que deixou uma sala de cinema (cheissima) a bater o pézinho e a cantarolar....



Já agora.... How can I resist you?!?!?

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Além do tempo

Esse amor sem fim, onde andará?
Que eu busco tanto e nunca está
E não me sai do pensamento
Sempre, sempre longe
Esse amor tão lindo que se esconde
Nos confins do não sei onde
Vive em mim além do tempo
Longe, longe, onde?
Por que não me surges nessa hora
Como um sol
Como o sol no mar
Quando vem a aurora
Esse amor que o amor me prometeu
E que até hoje não me deu
Por que não está ao lado meu?
Esse amor sem fim, onde andará?
Esse amor, meu amor,
Onde andará?

terça-feira, 23 de setembro de 2008

doce outono

O dia amanheceu cinzento, mas quente. Fugi para a praia. Incoenrente pensam vocês. Talvez.
Na verdade adoro a praia por este altura. A areia está fria e suave. Depois dos meses de calor, o mar volta a ser o único som da praia, está calmo e de água quente.

Já não há crianças a gritar, a brincar a construir castelos em cada recanto livre. Já não há bolas pelos ares, nem chapéus de sol pelo extenso areal.

No Outono há areia, mar e eu.

Reconquistei a minha energia e voltei a casa. O pc já reclamava a minha presença e mergulhei no futuro que se aproxima. :)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Andei ausente deste cantinho uns dias. Muito por falta do que colocar, mas lembrei-me de alguém que um dia me disse: "nem que seja para escreveres que não sabes o que dizer, mas escreve". Pois bem, não sei o que escrever mas aqui estou eu.
Ah.... sempre posso dizer que, depois de uma semana doente, em que até a voz se foi embora para parte incerta e a sopa mais líquida do mundo custava a engolir....estou de volta ao ecrã, com trabalho e ideias a mais para não variar muito.
E agora que já disse qualquer coisa por estas bandas, libertei algum stress, regresso ao trabalhito.
Volto noutro ataque de loucura...hehe

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Rise



Such is the way of the world
You can never know
Just where to put all your faith
And how will it grow

Gonna rise up
Bringing back holes and dark memories
Gonna rise up
Turning mistakes into gold

Such is the passage of time
Too fast to fold
And suddenly swallowed by signs
Low and behold

Gonna rise up
Find my direction magnetically
Gonna rise up
Throw down my haste in the road

Eddie Vedder

back

Lisboa voltou a fervilhar. As buzinas dos carros já soam em cada esquina. As pessoas voltaram a andar apressadamente, umas de cabeça no ar, outras com o olhar preso à calçada gasta da velhinha cidade. Não percebo porque não olham em frente, porque não cruzam o olhar com os olhares que há por Lisboa?!?!?!? Afinal é tão bom olhar os outros! Não consigo mesmo perceber como se perde esse pequeno prazer da vida.... bem, passemos à frente. Digo-vos agora o porque deste post. Cheguei a casa e eis que todas as ruas no bairro estava apinhadas.... o lugar que durante dois meses esteve cativo, estava ocupado. Pois é, lá dei umas voltitas e consegui um espaço para o carrito. Tomei então total consciência que Lisboa tinha acabado as férias de dois meses, durante os quais tirava o carro da rua, ia, vinha, voltava a sair e regressava e eis que ficava sempre no mesmo lugar. Acabou-se a sensação de ter garagem ao ar livre!
Mas na verdade gosto que assim seja, são pequenas coisas que fazem parte da vida, pelos menos da minha, e gosto dela assim como é, cada vez mais simples, mais calma, sorridente e a fazer tudo o que me apetece fazer....
Gosto de sentir Lisboa a fervilhar.

sábado, 23 de agosto de 2008

...

Aguardo pacientemente o próximo fim-de-semana. Decidi reviver “la fiesta” como há muitos anos não faço. Quero voltar a jogar conversa fora pelas ruas inclinadas da vila, quero voltar a dançar sevilhanas noite fora até que a luz da manhã de Agosto nos convide a uma açorda na velhinha Sociedade. O meu estômago não suporta tão grande petisco, mas não resisto a ouvir as histórias de outros tempos, quando os quatro dias da festa de Barrancos eram aguardados com euforia. As rugas dos que pela madrugada andam na Sociedade contam os namoros dessas noites, o convívio e as histórias que a folia sempre gera.

Depois do encerro, preenchido de boas gargalhadas a ver as façanhas e a coragem que o álcool coloca no corpo daqueles que desafiam desajeitadamente o touro, está na hora de ir a casa, de um banho rápido acompanhado de um sono ainda mais rápido porque quando soarem as duas da tarde está na hora de guardar lugar no tabuado, que todos os anos transforma a praça da vila numa praça de touros. É por esta altura que sinto mais saudades. Vejo-me ali sentada e procuro-te por entre a multidão que enche a arena antes do espectáculo ter início. Era por ali que aparecias, há muitos anos, trazias águas, guloseimas e outros docinhos para mim, para a mana e para a mãe, que sentadas no tabuado aguardavamos a tourada. Talvez hoje te acompanhasse com uma imperial e visse a tourada contigo na sociedade… Enfim, entre as saudades que 17 anos de ausência trazem, eis que o relógio da Igreja marca as 18 horas. A praça já está vazia e o primeiro touro é recebido com palmas entusiastas.

Aguardo pacientemente o próximo fim-de-semana, os cheiros, o barulho, a confusão e as recordações…as melhores que tenho estão em ti, avô, e na tua terra.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Today is the Day

Sorrisos.
Abraços.
Beijos.
Gargalhadas.
Bom gosto.
Amor.
Prazer.
Amigos.
Família.
Jantar.
Chocolate.
Vinho.
Música.
Miminhos.
Lágrimas.

E...

...

...

...

Parabéns a MIM

terça-feira, 15 de julho de 2008

férias.... parece que espreitam

Estou prestes a entregar-me ao cansaço que no último mês me tem perseguido. Travei duras batalhas contra ele, mas rendo-me à evidência da sua força. O meu cérebro está arruinado (nota-se logo por estas linhas eheh).

A começar o merecido (digo eu) descanso aguarda-me um fim de semana que sempre se revela de recordações, boas conversas e algum álcool... ainda bem porque estou a precisar de outros motivos para dores de cabeça.

Certo que este ano vai ser marcado pela ausência de algumas pessoas importantes, mas festa é festa, e se esta não for das mais emocionantes, para o ano há mais.

Home sweet home, aqui vou eu. E depois, que o mundo seja generoso e me conduza a bons passeios para terminar esta pausa.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Tempo de devaneios

Os dias passam rápidos. Cada dia deste mês tem sido único e inesquecível. Talvez seja pela idade, pela coincidência da idade e do dia de aniversário... desconheço razões, sinto tão só que este mês, estes dias são (estão) diferentes e que dou mais importância ao tempo no seu todo, a 24 horas em particular.
Aproxima-se uma viragem de página. O tudo ou nada de uma vida. Tenho medo, confesso. Mas confesso também que seja qual for o resultado da aventura já foi extraordinário ter tentado e meter mãos à luta.
Estes dias são diferentes, percorro ruas, corro atrás, desenfreadamente, de objectivos velhos que estavam abandonados nalgum lugar estranho. Dias em que descobri muito em mim, mas ainda mais em ti (GMT) que estás sempre presente, em ti... e em ti. Sabe bem crescer....

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Gosto de fugir para um qualquer lugar sem dizer nada a ninguém.
Gosto de estar sozinha, mas adoro estar rodeada de pessoas, de gargalhadas, abraços e cumplicidades....
Gosto de jantar fora de horas, de sentir o cheiro da noite enquanto as conversas correm e, entre palhaçadas e seriedade, se constroem laços.
Gosto de ver o nascer do Sol e só então dormir... pouco.
Este foi um fim de semana repleto de tudo isto.
Foi um carregar de baterias e quebrar o que estava a mais.
Gosto de simplesmente de ir, sem planos nem expectativas.

Marvão

quinta-feira, 3 de julho de 2008

...

E pronto hoje sinto-me estupidamente feliz.
Desconheço a origem de tamanha proeza (ou então não, eheh).
A verdade é que me apetecia encher este post de sorrisos, mas não encontrei smiles amarelos para colocar no blog. Mediante este facto deixo-vos com um sorriso (menos engraçado é certo), mas que me lembro sempre nestes dias estupidamente felizes.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falencia. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e periodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oasis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da Vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter seguranca para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

terça-feira, 1 de julho de 2008

...

Amo a liberdade, por isso as coisas que amo deixo-as livres. Se voltarem foi porque as conquistei. Se não voltarem, foi porque nunca as tive.
Há muito que interiorizei esta frase. E já tive a felicidade de ver que houve muita coisa que realmente conquistei. Muitas pessoas que, depois de dias, horas, meses ou até mesmo anos, voltaram. Voltaram e ficaram.
Mas... e quantas são as que nunca mais voltaram?! As que não marquei?! Ou, prefiro assim acreditar: as que lembram, mas não regressaram, não o disseram.
Amo a liberdade, a minha liberdade e a de quem me rodeia, de tal forma que os deixo livres (talvez demasidas vezes)... ou sou eu que fico ausente. E, no final, tudo se dispersa.
Tenho medo que a liberdade se tenha tornado um vicío. Um vicío que implica demasiados adeus e poucos até já.

terça-feira, 24 de junho de 2008

25

Os anos aproximam-se silenciosamente

Ovídio


Falta um mês. 30 rápidos e quentes dias.
...
-Não estou exactamente onde queria.
-E quem está? - respondeste tu instintivamente.
-Tens razão. Raras são as pessoas que estão onde se imaginaram com determinada idade. Mas, mais raras são as que podem dizer que já fizeram muito do que sonharam, que se aproximam do que querem, que têm sorrisos e lágrimas constantemente, que sentem a vida no que de melhor e pior ela pode ter... eu tenho tudo isso, e já compensa por tudo o que ainda não consegui.
-(estás do outro lado do telefone, mas sinto o teu sorriso de... é isso mesmo)
-Obrigado.

Em countdown para um quarto de existência. :)

segunda-feira, 23 de junho de 2008

try me



Kiss me, oh kiss me,
If that can make it right.
Try me, find me,
Just throw them on me…
Those failed expectations…
Floods and afflictions you’re through.
Cause I just might, take them home with me.

David Fonseca, Kiss me

Pura imaginação

Sinto falta do céu estrelado que regala o olho e enche a alma.
Sinto falta do cheiro quente das noites de Verão, passadas algures num campo de girassóis.
Sinto falta de ver o nascer do Sol aconchegada nos teus braços, e só então ir para casa.
Sinto falta de entrar em casa pé ante pé, porque a casa está cheia e todos dormem.
Sinto falta das horas de silêncio que nos uniram.
Sinto falta das gargalhadas sem motivo, dos sorrisos cumplices.
Sinto falta de sentir falta.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

sábado, 31 de maio de 2008

soltas...frases

I'm brave but I'm chicken shit
I'm tired but I'm working
I'm here but I'm really gone
I feel drunk but I'm sober

(conclusão)

I'm broke but I'm happy

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Felicidade

Pela flor pelo vento pelo fogo
Pela estrela da noite tão límpida e serena
Pelo nácar do tempo pelo cipreste agudo
Pelo amor sem ironia - por tudo
Que atentamente esperamos
Reconheci tua presença incerta
Tua presença fantástica e liberta

Sophia de Mello Breyner Andresen

terça-feira, 27 de maio de 2008

Para quem tiver paciência (tempo) para ler

O ALENTEJO

Palavra mágica que começa no Além e termina no Tejo, o rio da portugalidade. O rio que divide e une Portugal e que à semelhança do Homem Português, fugiu de Espanha à procura do mar.

O Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge; as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento
do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano.

Portugal nasceu no Norte mas foi no Alentejo que se fez Homem. Guimarães é o berço da Nacionalidade, Évora é o berço do Império Português. Não foi por acaso que D. João II se teve de refugiar em Évora para descobrir a Índia. No meio das montanhas e das serras um homem tem as vistas curtas; só no coração do Alentejo, um homem consegue ver ao longe.

Mas foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino depois de dobrar o Cabo das Tormentas, sem conseguir chegar à Índia para D. João II perceber que só o costado de um alentejano conseguia suportar com o peso de um empreendimento daquele vulto. Aquilo que para o homem comum fica muito longe, para um alentejano fica já ali. Para um alentejano não há longe, nem distância porque só um alentejano percebe intuitivamente que a vida não é uma corrida de velocidade, mas uma corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre a melhor sobre a lebre.

Foi, por esta razão, que D. Manuel decidiu entregar a chefia da armada decisiva a Vasco da Gama. Mais de dois anos no mar... E, quando regressou, ao perguntar-lhe se a Índia era longe, Vasco da Gama respondeu: «Não, é já ali.». O fim do mundo, afinal, ficava ao virar da esquina.

Para um alentejano, o caminho faz-se caminhando e só é longe o sítio onde não se chega sem parar de andar. E Vasco da Gama limitou -se a continuar a andar onde Bartolomeu Dias tinha parado. O problema de Portugal é precisamente este: muitos Bartolomeu Dias e poucos Vasco da Gama. Demasiada gente que não consegue terminar o que começa, que desiste quando a glória está perto e o mais difícil já foi feito. Ou seja, muitos portugueses e poucos alentejanos.

D. Nuno Álvares Pereira, aliás, já tinha percebido isso. Caso contrário, não teria partido tão confiante para Aljubarrota. D. Nuno sabia bem que uma batalha não se decide pela quantidade mas pela qualidade dos combatentes. É certo que o Rei de Castela contava com um poderoso exército composto por espanhóis e portugueses, mas o Mestre de Avis tinha a vantagem de contar com meia-dúzia de alentejanos. Não se estranha, assim, a resposta de D. Nuno aos seus irmãos, quando o tentaram convencer a mudar de campo com o argumento da desproporção numérica:
- «Vocês são muitos? O que é que isso interessa se os alentejanos estão do nosso lado?»

Mas os alentejanos não servem só as grandes causas, nem servem só para as grandes guerras. Não há como um alentejano para desfrutar plenamente dos mais simples prazeres da vida. Por isso, se diz que Deus fez a mulher para ser a companheira do homem. Mas, depois, teve de fazer os alentejanos para que as mulheres também tivessem algum prazer. Na cama e na mesa, um alentejano nunca tem pressa. Daí a resposta de Eva a Adão quando este, intrigado, lhe perguntou o que é que o alentejano tinha que ele não tinha:
- «Tem tempo e tu tens pressa.»
Quem anda sempre a correr, não chega a lado nenhum. E muito menos ao coração de uma mulher. Andar a correr é um problema que os alentejanos, graças a Deus, não têm. Até porque os alentejanos e o Alentejo foram feitos ao sétimo dia, precisamente o dia que Deus tirou para descansar.

E até nas anedotas, os alentejanos revelam a sua superioridade humana e intelectual. Os brancos contam anedotas dos pretos, os brasileiros dos portugueses, os franceses dos argelinos... só os alentejanos contam e inventam anedotas sobre si próprios. E divertem-se imenso, ao mesmo tempo que servem de espelho a quem as ouve.

Mas para que uma pessoa se ria de si própria não basta ser ridícula porque ridículos, todos somos. É necessário ter sentido de humor. Só que isso é um extra só disponível nos seres humanos topo de gama.

Não se confunda, no entanto, sentido de humor com alarvice. O sentido de humor é um dom da inteligência; a alarvice é o tique da gente bronca e mesquinha. Enquanto o alarve se diverte com as desgraças alheias, quem tem sentido de humor ri-se de si próprio. Não há maior honra do que ser objecto de uma boa gargalhada. O sentido de humor humaniza as pessoas, enquanto a alarvice diminui-as. Se Hitler e Estaline se rissem de si próprios, nunca teriam sido as bestas que foram.

E as anedotas alentejanas são autênticas pérolas de humor: curtas, incisivas, inteligentes e desconcertantes, revelando um sentido de observação, um sentido crítico e um poder de síntese notáveis.

Não resisto a contar a minha anedota preferida.

Num dia em que chovia muito, o revisor do comboio entrou numa carruagem onde só havia um passageiro. Por sinal, um alentejano que estava todo molhado, em virtude de estar sentado num lugar junto a uma janela aberta.
- «Ó amigo, por que é que não fecha a janela?», perguntou-lhe o revisor.
- «Isso queria eu, mas a janela está estragada.», respondeu o alentejano.
- «Então por que é que não troca de lugar?»
- «Eu trocar, trocava... mas com quem?»

Como bom alentejano que me prezo de ser, deixei o melhor para o fim. O Alentejo, como todos sabemos, é o único sítio do mundo onde não é castigo uma pessoa ficar a pão e água. Água é aquilo por que qualquer alentejano anseia. E o pão... Mas há melhor iguaria do que o pão alentejano… O pão alentejano come-se com tudo e com nada. É aperitivo, refeição e sobremesa. E é o único pão do mundo que não tem pressa de ser comido. É tão bom no primeiro dia como no dia seguinte ou no fim da semana. Só quem come o pão alentejano está habilitado para entender o mistério da fé. Comê-lo faz-nos subir ao Céu!

É por tudo isto que, sempre que passeio pela charneca numa noite quente de Verão ou sinto no rosto o frio cortante das manhãs de Inverno, dou graças a Deus por ser alentejano. Que maior bênção poderia um homem almejar?

Autor Desconhecido

It's time to run



O vício continua. Fica aqui parte da banda sonora de hoje....Once I Found You, de Rita Redshoes.

terça-feira, 20 de maio de 2008

...

A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando sentires dor, a única coisa que deves fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a tua volta. É dar mais valor ao que tens do que ao que perdeste.

domingo, 18 de maio de 2008

penso que isto é crescer

E de repente, surpreendo-me comigo mesma.
Gostei.
Senti a ausência, mas encarei-a com um sorriso.
Como consegui ultrapassar a ansiedade? Não sei bem. Desconfio que o trabalho que adoro, a amiga de sempre e que não dispenso, e aqueles que demonstram gostar, quando menos esperamos, ajudaram.
Deixo um sorriso até ao próximo post.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

...

Ando a vaguear pelos mil pensamentos que me ocorrem todos os dias. Por vezes gostava de ser como a maioria das pessoas que participam na minha vida. Traçam um caminho comum à vida e seguem-no. Poucas vezes se questionam ou tentam perceber o que ficou para trás, e porque ficou.

Ando em constante desatino com os diversos amores que me dão brilho aos olhos e, por vezes, parece que nenhum fica realmente favorecido ou feliz. Porque não terei eu menos raciocínio?!?!?!

Ando por aqui a estas horas porque o sono há muito deixou as minhas noites. Noites em que posso estar comigo. Comigo... estou bem comigo mesma... será isto orgulho como dizia a Florbela? Talvez. E na escassez de mais absurdos para escrever, deixo-vos com o poema da Espanca, Florbela Espanca.


Lembro-me o que fui dantes. Quem me dera
Não me lembrar! Em tardes dolorosas
Eu lembro-me que fui a Primavera
Que em muros velhos fez nascer as rosas!

As minhas mãos, outrora carinhosas,
Pairavam como pombas... Quem soubera
Pois que tudo passou e foi quimera,
E porque os muros velhos não dão rosas!

São sempre os que eu recordo que me esquecem...
Mas digo para mim: «Não me merecem...»
E já não fico tão abandonada!

Sinto que valho mais, mais pobrezinha:
Que também é orgulho ser sozinha,
E que também é nobreza não ser nada!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Não encontrei um vídeo melhor. Mas não conseguia passar por aqui e não colocar esta música.

Um dos meus vicios nos últimos tempos:
Rita Redshoes



Já que o vídeo não é dos melhores, fica a letra.
Choose Love

Alucinante

Alucinantes. Assim têm sido os meus dias ultimamente. Não me sinto em mim. Repentinamente o meu corpo parece ter fugido da minha consciência e sinto-me a vaguear. Disse vaguear?? Não está certo, é mais aquela sensação extraordinária que apenas sentimos quando boiamos no mar. Livres e serenos.
Hoje finalmente fiquei umas horas por casa e frente ao meu pc (acho que ele já sentia a minha falta hehe). Enquanto satisfazia a minha curiosidade e visitava os blogues dos amigos, eis que a Filipa coloca no dela um teste de personalidade. Mais uma vez a curiosidade a gritar e fiz... e não é que me surpreendi com o resultado.
Diz muito do que sou e, por isso, decidi colocar aqui o resultado. Apeteceu-me que todos os por aqui passam saibam um pouco mais sobre mim. Obrigado Filipa.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

última hora


E confirma-se começa aqui mais uma aventura...
Excelente é o resultado dos primeiros dias.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

"Deixa Acontecer"

Ah, não tente explicar
Nem se desculpar
Nem tente esconder
Se vem do coração
Não tem jeito, não
Deixa acontecer

O amor é essa força incontida
Desarruma a cama e a vida
Nos fere, maltrata e seduz
É feito uma estrela cadente
Que risca o caminho da gente
Nos enche de força e de luz

Vai debochar da dor
Sem nenhum pudor
Nem medo qualquer
Ah, sendo por amor
Seja como for
E o que Deus quiser

Vinicius de Moraes

PS: chuva, vento, trovoadas, trabalho e uns doidos que trocam o dia pela noite fizeram parte da insónia de hoje.
Bom dia

sábado, 29 de março de 2008

Insónias

Gosto do silêncio e dos gestos que nele se geram.

Uma noite acordada, desta feita a delinear os traços de novos horizontes.

No silêncio...

quinta-feira, 27 de março de 2008

Hoje

I will tell you I'm OK, but deep inside I'm afraid to
I want to believe that it wasn't a waist of time
It’s so strange to be alone again
Never thought I'd feel like this

If you ever close the door of your heart
You'll be locked inside of it
Until someone finds the key to let you out
You'll became a prisoner of sorrow

Loss dos Caim

terça-feira, 25 de março de 2008

in a day like today

É tão fácil entregarmo-nos a quem nos traz um sorriso quando menos nos apetece sorrir.
Esta é a doce ilusão de amar.

...

You think you have to want
more than you need
until you have it all you won't be free

society, you're a crazy breed
I hope you're not lonely without me

When you want more than you have
you think you need
and when you think more than you want
your thoughts begin to bleed

I think I need to find a bigger place
'cos when you have more than you think
you need more space

Society

terça-feira, 18 de março de 2008

Mudar de Vida

Larguei tudo. Finalmente. Não olhei para o lado, não coloquei na balança o bom e o mau. Não pensei. Mudei de vida.
Senti-me leve, feliz... livre como há muito não me sentia.
Mudei de vida, vou agarrar as havaianas, a melhor saia de algodão que tiver e a camisola mais fresca e começar o Verão com o sabor de ter mudado de vida.
Vou ver a praia todos os dias. Vou sorrir, gritar e chorar intensamente.
Mudei de vida... e foi a melhor coisa que fiz... sem medos, sem porques... mudei de vida e ponto.
Tudo (re)começa aqui.

Fica uma música (sempre e a qualquer hora a música)... a letra diz o resto do que hoje percorre o meu pensamento.




Não faço ideia do que vou fazer de hoje em diante... mas estou incrivelmente FELIZ

segunda-feira, 10 de março de 2008

Insónias



Mais uma noite... mal dormida
Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.

Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te, como um cego.

Talvez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor, a sangue e fogo.

Pablo Neruda

quinta-feira, 6 de março de 2008

confusões do começo

7:00 horas
Pulei da cama como se esta tivesse picos.
O estômago às voltas e a confusão que sempre antecede o encontro com o desconhecido. Gosto desta sensação.
Confusões do começo.
No trajecto, que me levou até à nova aventura, passei junto das torres, aquelas cor-de-rosa que durante uns meses estiveram ali tão próximas...um sorriso tipo... missão cumprida (e reconhecida no derradeiro tcahu eheh).
Foi bom.

8:30 horas
Tinha trabalho à minha espera.
Agarrei-me a ele afincadamente...
Não foi o suficiente para me libertar da imagem do piso 3... dos bons dias
(repetidos ad eternum), da brigada da marmita (por aqui o ritual mantém-se)... dos abraços... dos croissants de chocolate e bolos mármore...



O dia vai a meio.... estou com tempo a mais para dar asas à imaginação, à nostálgia, à saudade e às tentativas de compreender as mudanças (começo a acreditar que a bipolaridade realmente existe).

... e, desculpem o egoísmo, mas foi bom saber que sentiram a nossa falta em tão pouco tempo (obrigado a quem a manifestou, soube mesmo muito bem)...



sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

abraços



O post de hoje é um miminho para todos...

...

Só quando crescemos, e da animalidade penetramos na humanidade, é que desponta em nós esse fermento da tristeza, por muito tempo indesenvolvido no tumulto das primeiras curiosidades, e que depois alastra-nos, invade-nos todo, torna-se consubstancial como o sangue de vossas veias.

Miséria de corpo, tormento de vontade, fastio da inteligência, amargura das desilusões, o orgulho chocando com os obstáculos.

Eis a tristeza, meu amigo.

Eça de Queirós

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

...

Acreditar que um ser participa de uma vida desconhecida na qual o seu amor nos faria penetrar é, de tudo o que o amor exige para nascer, o mais importante e o que o faz menosprezar tudo o resto.

Marcel Proust





quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

a não perder.... mesmo

Excelente filme, grande banda sonora.



Into the Wild

...

Been so long now
Since I gave up my heart
I’ve kept it locked down
I don't wanna get it harmed
So let me tell you now
I just wanna to be sure
That you won't hurt me
Can you promise me that?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Ingredientes


2 cl J&B Rare

1 Kiwi

Gelo


Preparação


Num copo misturador coloca 3 pedras de gelo, J&B Rare e o Kiwi.

Tritura tudo até estar homogéneo e serve.

Decora como a tua imaginação quiser ou a ocasião pedir.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

mesmo que a vida mude os nossos sentidos ...

pensa em mim protege o que eu te dou
eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar

fica em mim que hoje o tempo dói
como se arrancassem tudo o que já foi
e até o que virá e até o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

...

A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós próprios.

Ricardo Reis

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Acordei assim, com espirito natalício.

I know it's not too late
The world would be a better place
If we can keep the spirit more than one day in the year
Send a message loud and clear

There's something about Christmas time
Something about Christmas time
That makes you wish it was Christmas everyday


o futuro num gratuito :)

Saí de casa, na hora de sempre.
O mesmo trajecto até ao sítio de sempre.
Vou embalada pelos meus pensamentos. Penso no que tenho para fazer. Em ti. Como vai ser o fim-de-semana que se aproxima atribulado. Em ti e no que te segue.
...
Meia hora quebra o caminho. Um jornal gratuito, entre muitos outros, quase é empurrado para as minhas mãos.
Passo os olhos pelas "letras gordas", continuo a passos rápidos rumo ao sítio de sempre.
E de repente três linhas curiosas. O meu horóscopo diz para ter paciência (até aqui nada de novo), paciência não porque períodos negros se aproximam, MAS porque este é o momento de colocar ideias antigas em prática. Agora vão ter sucesso, é uma questão de tempo (a tal paciência).
E assim, as três linhas captaram a minha atenção por dizerem algo positivo (ainda que pouco perceptível). Mas... sei lá, soube bem.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

A uma rapariga

Abre os olhos e encara a vida! A sina
Tem que cumprir-se! Alarga os horizontes!
Por sobre lamaçais alteia pontes
Com tuas mãos preciosas de menina.

Nessa estrada de vida que fascina
Caminha sempre em frente, além dos montes!
Morde os frutos a rir! Bebe nas fontes!
Beija aqueles que a sorte te destina!

Trata por tu a mais longínqua estrela,
Escava com as mãos a própria cova
E depois, a sorrir, deita-te nela!

Que as mãos da terra façam, com amor,
Da graça do teu corpo, esguia e nova,
Surgir à luz a haste de uma flor!...

Florbela Espanca

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

mais um dia

Querias que fosse pintor. Não fui.
Querias que pintasse a minha vida como se fosse um espelho. Não pintei.
Querias que do orgulho tirasse ensinamentos de vida. Não tirei.
Querias que fosse pintor, e o máximo que consegui foi derramar tinta sobre uma paleta de cores.
Desilusão é o que sentes?
Alguma vez te ocorreu pensar no que penso eu. Eu, aquela sombra que parece que vês pelos corredores.
Não, nunca pensaste porque sempre te sorrio. Sempre brinco. Sempre estou lá, quando tudo em volta cai.
Porque não fui pintor e talvez nunca te orgulhes. Porque o ano talvez possa ser dificil e talvez te aborreça não ter pintado a tela tal como a imaginas... um dia a surpresa cai-te nos braços. Talvez um dia olhes em frente e repares que não sou uma sombra, que não pintei o mesmo quadro, mas consegui um vida cheia de pequenos momentos que me fazem todos os dias seguir em frente de cabeça erguida.
As lágrimas, essas são minhas e nunca as verás.
Porque não fui pintor, mas sou um mundo.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Só para mulheres fenomenais *

Tem sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos... Mas o que é mais importante não muda. A força e a convicção não têm idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruge o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr atrás dos anos, trota.
Quando não conseguires trotar, caminha.
Quando não consiguires caminhar, usa uma bengala.
Mas nunca te detenhas.

Madre Teresa de Calcutá

*uma das metas: ser uma dessas mulheres fenomenais

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008