segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Partilho...

Partilho que ando estupidamente feliz...

Por tudo, e por nada.


Esta partilha terá pouca relevância para os que por aqui passam... mas basta lerem isto para já ficarem com um pouquinho desta minha partilha. eheh
Mais acrescento que há fortes probabilidades de estar ausente, por uns dias, deste cantinho.
Por isso até à volta.
miminhos

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008


Discover Band Aid!


Não gosto particularmente desta altura do ano. Parece que todos se esforçam por mostrar generosidade, felicidade e amor.... O esforço é tanto que chego a sentir a falsidade de tais sentimentos... talvez se sentirem o Natal todo ano não seja preciso fingir tanto num mês.

De qualquer forma fica a musiquita de Natal... esta porque é animada, alegre e pronto até me faz cantarolar eheh



segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Online

Fim-de-semana entre gentes de todo o mundo. Rostos de amizade, partilha de segredos e gostos, risos envergonhados e gargalhadas bem disposta. O pano de fundo: Alentejo encantado por onde cresci, vivi e onde volto sempre. Cheiros da terra, pelo ar sentia-se o aroma do fumo de uma lareira. Adormecer com Monsaraz no horizonte e acordar com ele no alto da pequena colina que quebra a imensidão da planície alentejana.
A imensidão de água, onde parte do Alentejo árido e seco mergulhou, proporcionou o passeio de barco. A chuva rendeu-se à minha vontade de apanhar Sol.... e deixou que este espreitasse, tímido, mas acolhedor. Assim me encontrei sentada no topo do barco Guadiana, a deixar navegar a ausência (momentânea) de pensamentos pelo rio, agora grande lago.

Um fim-de-semana com um único propósito: dar início a mais um pouco de mim, visível em www.cafeportugal.net

PS: Sei que foi com pouca vontade que foste. Agradecer-te-ia de qualquer forma, mas visto esse facto o meu beijinho de OBRIGADO é ainda maior. GMT

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Andava eu a passear pelo mundo dos sorrisos. Pelos sons da banda sonora de Into the Wild. Pelos recantos da minha casinha de bonecas. Pelo desenhar de um futuro... quando finalmente tive tempo para abrir o «blogger». Vinha para aqui debitar mais umas quantas loucuras desta minha estranha existência.... mas às tantas não me apeteceu.... deixo apenas mais um pouquinho do que ando a ler...

Carlos Drummond de Andrade

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.

Quadrilha
(brilhante)

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.


Que pode uma criatura senão,
entre outras criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,amar,
desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

leio...

Não passes o tempo com alguem que não esteja disposto a passá-lo contigo.

O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança.

Converte-te em uma melhor pessoa e assegura-te de saber quem és antes de conhecer mais alguém e esperar que essa pessoa saiba quem és.

Gabriel Garcia Marquéz


Cada pessoa que passa pela nossa vida, passa sozinha, porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa pela nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.

Charles Chaplin



A timidez é uma condição alheia ao coração, uma categoria, uma dimensão que desemboca na solidão.


...Saudade é amar um passado que ainda não passou,
É recusar um presente que nos magoa,
É não ver o futuro que nos convida...

Pablo Neruda



Não temos já nada para dar.
Dentro de ti não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.



Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.

Eugénio de Andrade